E infelizmente, mesmo sem levar
em conta esse critério, o saldo foi nada.
Nos alcunharam “Real Madrid das
Américas”, uma ofensa, afinal o time espanhol não chega nem perto do alviverde
imponente
A torcida merengue canta após os
títulos “Vamos a la playa”, uma referência que significa ganhamos tudo, agora
estamos de férias
Devemos ir à praia também, afinal
nos foram impostas férias antecipadas, mas não para comemorar, para refletir
sobre os insucessos do ano.
Um primeiro semestre marcado pelos
entraves em passar pela Ponte, pode-se imputar diversas justificativas, queda
de atenção após a virada homérica sobre o Peñarol em Montevidéu, nada justifica
não ganhar tudo
Copa do Brasil, queda para o
irmão palestrino mineiro, por que jogar cozinhando o jogo, sendo que precisava
fazer gols? E mais longe ficávamos do tudo.
Libertadores, a menina dos olhos
parmeristas para 2017, mais uma queda, essa mais dolorida, nem a volta do
profeta para o jogo decisivo nos abriu caminhos diferentes, nosso mestre que
voltara para repetir a glória do ano anterior cada vez mais na lona.
Nos restou o Brasileiro, dominado
pelo rival no primeiro turno, e que patinava no segundo. Parecia haver chances,
seria uma redenção, um prêmio de consolo para um ano já frustrado, nem isso,
mais um zero para somarmos aos demais acumulados durante o ano.
A expectativa sempre será enorme,
pois está de acordo com o nosso tamanho gigante, mas é necessário calma e
responsabilidade na condução do time ao longo do ano, trocar de comando no meio
já não é mais aceitável, nenhum time que o fez obteve bons resultados
É preciso refletir para evitar
erros iguais, tomemos 2017 como 1995, um ano de passagem, para uma sequência gloriosa.
Podemos ir à praia mesmo com os insucessos, principalmente agora durante esse mês de férias, enquanto assistimos à mídia especular
todos os craques do mundo vestindo o manto alviverde
Para que no próximo ano acompanhemos
nossos amigos madridistas e curtiremos à praia em comemoração das glórias de
2018!
Abraços parmeristas,

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