Una dulce Bombonera!

A Libertadores é o momento ápice de quem é enamorado pelo futebol

Empates frustrantes, vitórias gigantescas, inéditas

A derrota em um torneio de pré-temporada para o representante do mau nos preocupa

Os dois empates posteriores aumentam a preocupação

Parece haver mais pressão nas alamedas internas do que aquelas vindas das arquibancadas porteñas nesse 25 de abril

Os assaltos de 17 anos atrás também nos refresca a memória

Todavia, é preciso mudar a história

Peleja complicada, metade do campo inutilizada pelo esquadrão verde por quase todo o primeiro tempo

Mas quem precisa de muito tempo para começar a tomar a frente da batalha

Nosso herói sem badalação estava lá, RabisKeno, o Salah baiano, que momento!

Não hei de vibrar sem sofrer, nada é simples pelos lados alviverdes

Mas enquanto os heróis do front se apresentavam, o anjo da guarda defensivo, não abandonou seu posto, Jaílson, o Pantera Negra, sempre presente.

Um pingo de tranquilidade se fazia necessário tanto aos 2 mil ensandecidos parmeristas na cancha, quanto os outros 16 milhões (e alguns agregado(a)s) ficavam apreensivos frente as imagens que observavam

Faltava mais um herói da batalha, aquele esquecido, contestado, não compreendido quem sabe, era a vez dele

Os deuses do futebol presentearam-lhe com a chance, por duas vezes, para que a redenção viesse em momento propício.

Era o golpe final, a derrubada do front do inimigo

Nesse momento, a incalável Bombonera continuava a vibrar, mas de apenas um dos lados do campo, se via uma multidão de 5% do estádio explodir frente ao momento ímpar

A temida Bombonera se oferecia como uma farta e doce caixa de bombons para ser engolida e saboreada pelo exército verde e branco
A vitória frente aos impasses e desconfianças, prescindia o casamento perfeito em uma noite montada pelo destino, para caminharmos juntos até a glória!

Que venham as próximas batalhas, e que o Verde caminhe ao topo, ostentando as cores das camisas e refletindo os olhares sedentos e apaixonados pelas cores e bandeiras que nossos soldados empunham no campo de batalha