Dudu: o regresso daquele que nunca se foi

Dudu é a marca de uma era desde sua chegada
Frente à disputa dos rivais pelo pequeno gigante
O Verdão os ultrapassou de uma só vez
Num movimento de tirar o chapéu
Nosso guerreiro chegou sob pressão
Tinha que justificar o seu preço e o chapéu
Fator que gerou tormentas, punições e desdém
Mas a camisa 7 palestrina não tinha ficado guardada,
reservada, por 2 longos anos sem motivos
É uma camisa com história, que carrega dentre
craques, um dos símbolos dos anos 90, Edmundo
A glória, a redenção não tardou, veio ainda em 2015
com dois gols na final da Copa do Brasil
e continuou, arrastando ótimos jogos no ano seguinte
e culmina no gol que praticamente sela o título brasileiro
Dudu é o símbolo perdido na revolução parmerista
na presente década, que reserva ainda mais surpresas
Após uma frustrante temporada em 2017
nosso gigante não se omite, chama o jogo
que ser a linha de frente da mais árdua batalha
Liderou tão bem que outros exércitos, vindos do Oriente
tentaram seduzi-lo, mas nosso império contra-atacou
Precisamos do nosso guerreiro, ao menos por hora
E ele não foi, contrariado, mas ciente do destino que o aguarda
Com a troca do comando a liderar o front
o guerreiro novamente se destaca como nunca
são batalhas e batalhas vencidas, e o final da guerra
se avizinha a passos largos sob nossos olhos
E nosso guerreiro já vestiu a armadura
E aguarda ansioso para lutar como nunca
e hastear nossa bandeira nos pontos mais altos!